A série Dexter conta a história de um herói incomum. Dexter Morgan trabalha como analista de dispersão de sangue no Departamento de Polícia de Miami. Seu trabalho durante o dia é ajudar a policia a solucionar os piores crimes da cidade. Esse trabalho na verdade serve para ocultar sua verdadeira ocupação, a de serial killer, que consiste em matar aqueles que conseguiram escapar da polícia.
Dexter procura fazer justiça com as próprias mãos. Devido a um trauma de infância, ele não podia conter sua terrível vontade de matar. Por isso, seu pai, que era um policial, o ensinou a usar sua vontade para algo mais construtivo como matar as pessoas ruins do mundo. E é exatamente isso que torna Dexter um herói. Apesar de matar pessoas, ele livra o mundo de criminosos perigosos que eram impunes perante a justiça.
Podemos encontrar diversos aspectos da Jornada do Herói na série Dexter. A jornada cíclica acontece em três atos, dois deles estão presentes na série. O primeiro ato: a partida. Ocorre no momento em que o pai de Dexter o convida a usar seus impulsos de matar para o bem. Como todo herói, Dexter sente medo e pensa em recusar, mas em seguida seu pai o convence dando-lhe conselhos. Assim, a jornada de Dexter passa para o segundo e mais importante ato: a iniciação. Nesse momento, o herói parte para suas aventuras de posse de alguma arma mágica e vai ao encontro do inimigo. No caso de Dexter, suas armas são facas, bisturis e serras. Ele vai à procura de algum criminoso.
A principal diferença entre a série Dexter e a Jornada do Herói, é que na série a jornada de Dexter não acaba. Ou seja, não há o terceiro ato que é o retorno, a volta para casa, como ocorre na Jornada do Herói.
A série Life on Mars é a história de um policial que após ter sido atingido por um carro acorda nos anos 70 como um detetive inspetor recém-transferido para mesma estação que trabalhava nos anos 00. Sam Tyler tem que lidar com sua vida acontecendo no passado e ainda desvendar uma série de assassinatos. Durante a série, fica subentendido que essa transição entre presente e passado acontece na mente de Sam, uma vez que, ele se encontra em um coma profundo devido ao acidente.
A jornada de Sam começa no momento em que ele é atropelado. É na hora do acidente que ele recebe o convite para a partida. Sua iniciação acontece porque ele aceita desvendar os assassinatos que estavam ocorrendo naquela época. É nesse momento que algo impele nosso herói em direção a uma busca. Ele soluciona crimes que para os que viviam naquela época pareciam indecifráveis.
A diferença entre a série Life on Mars e a Jornada do Herói é a mesma da série Dexter. Não ocorre o terceiro ato que é o retorno. Sam permanece vivendo sua aventura no passado. O retorno teria acontecido se ele tivesse voltado para sua casa no presente.
Relacionando as duas series entre si, podemos perceber que ambos os heróis são tiras que trabalham para a polícia em áreas investigativas. Dexter e Sam Tyler buscam explicações para os mais terríveis e cruéis assassinatos.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
PROJETO 1968- COMPORTAMENTO - A geração da revolução
A livre experimentação das drogas, as garotas de mini-saia, o sexo sem culpa, as pílulas anticoncepcionais, o psicodelismo, o movimento feminista, a defesa dos movimentos homossexuais. Esses são apenas alguns movimentos e ideais liderados pelos jovens em 1968.
A renovação geracional e a modernização econômica se chocavam com uma sociedade ainda dominada pelos valores tradicionais e por uma rígida moral. Esse verdadeiro abismo entre o velho e o novo iria resultar numa explosão repentina, quando milhões de estudantes e trabalhadores paralisaram vários países em maio de 1968.
O movimento tinha como principal objetivo as reivindicações existenciais. Milhões de pessoas se questionavam sobre quem eram, o que queriam fazer, qual era o verdadeiro sentido de suas vidas e até que ponto tinham controle sobre seu próprio destino. Todos esses questionamentos vinham acompanhados de uma liberalização dos costumes: a imprensa feminina passava a tratar da sexualidade e o topless aparecia nas praias de Saint-Tropez. A irreverente e sensual atriz Leila Diniz tornou-se um modelo para uma geração de mulheres que descobria a liberdade sexual.
Poucas das grandes mudanças por que passamos nessas quatro décadas não surgiram naquela época. O reconhecimento dos direitos das mulheres e minorias, o movimento ambientalista, as organizações comunitárias, a valorização dos prazeres, a busca da espiritualidade através da meditação. A geração de 68 atingiu, seu ideal de transformar o mundo.
Nos anos 60, a sociedade francesa também passava por inúmeras transformações culturais. Aqueles anos foram marcados por um rejuvenescimento do país. A multidão dos bebês nascidos no pós-guerra, geração chamada “baby boom”, atingia a maturidade e a juventude ganhava poder um jamais alcançado.
Sufocada pela França dos anos 60, essa nova geração buscava mais liberdade, emancipação e autonomia.
Nessa mesma época, nos Estados Unidos, negros, hippies e estudantes da Nova Esquerda questionaram a “American way of life” e denunciaram a hipocrisia de uma sociedade dominada pelo consumo, o racismo e a paranóia da Guerra Fria.
O ano de 1968 não é só marcante e influente pelos acontecimentos nas ruas e pelos conflitos políticos, mas também pela sua efervescência artística. O rock and roll refletia a frustração e a rebeldia da juventude e se tornava a forma mais popular da música nos Estados Unidos e em várias partes do mundo.
Experimentações eram instigadas pela influência da cultura oriental e dos negros americanos, pelas idéias dos escritores da geração beat dos anos 50, pelo amor livre e pela chamada psicodelia, uma explosão de cores, ritmos e sons, muitas vezes sob o efeito de drogas como o LSD e a maconha. O objetivo era "expandir a consciência”.
Jimi Hendrix, The Doors, Janis Joplin e Grateful Dead fizeram a trilha sonora de uma geração que buscava novas maneiras de viver e amar.
A renovação geracional e a modernização econômica se chocavam com uma sociedade ainda dominada pelos valores tradicionais e por uma rígida moral. Esse verdadeiro abismo entre o velho e o novo iria resultar numa explosão repentina, quando milhões de estudantes e trabalhadores paralisaram vários países em maio de 1968.
O movimento tinha como principal objetivo as reivindicações existenciais. Milhões de pessoas se questionavam sobre quem eram, o que queriam fazer, qual era o verdadeiro sentido de suas vidas e até que ponto tinham controle sobre seu próprio destino. Todos esses questionamentos vinham acompanhados de uma liberalização dos costumes: a imprensa feminina passava a tratar da sexualidade e o topless aparecia nas praias de Saint-Tropez. A irreverente e sensual atriz Leila Diniz tornou-se um modelo para uma geração de mulheres que descobria a liberdade sexual.
Poucas das grandes mudanças por que passamos nessas quatro décadas não surgiram naquela época. O reconhecimento dos direitos das mulheres e minorias, o movimento ambientalista, as organizações comunitárias, a valorização dos prazeres, a busca da espiritualidade através da meditação. A geração de 68 atingiu, seu ideal de transformar o mundo.
Nos anos 60, a sociedade francesa também passava por inúmeras transformações culturais. Aqueles anos foram marcados por um rejuvenescimento do país. A multidão dos bebês nascidos no pós-guerra, geração chamada “baby boom”, atingia a maturidade e a juventude ganhava poder um jamais alcançado.
Sufocada pela França dos anos 60, essa nova geração buscava mais liberdade, emancipação e autonomia.
Nessa mesma época, nos Estados Unidos, negros, hippies e estudantes da Nova Esquerda questionaram a “American way of life” e denunciaram a hipocrisia de uma sociedade dominada pelo consumo, o racismo e a paranóia da Guerra Fria.
O ano de 1968 não é só marcante e influente pelos acontecimentos nas ruas e pelos conflitos políticos, mas também pela sua efervescência artística. O rock and roll refletia a frustração e a rebeldia da juventude e se tornava a forma mais popular da música nos Estados Unidos e em várias partes do mundo.
Experimentações eram instigadas pela influência da cultura oriental e dos negros americanos, pelas idéias dos escritores da geração beat dos anos 50, pelo amor livre e pela chamada psicodelia, uma explosão de cores, ritmos e sons, muitas vezes sob o efeito de drogas como o LSD e a maconha. O objetivo era "expandir a consciência”.
Jimi Hendrix, The Doors, Janis Joplin e Grateful Dead fizeram a trilha sonora de uma geração que buscava novas maneiras de viver e amar.
Dor, sofrimento e um único pedido: Justiça (3 pessoa)
Uma parte de suas vidas foi levada e um vazio permaneceu dentro deles depois daquele maio de 2007. O sofrimento e a dor tomaram conta daquela família. Sentimentos que ninguém merece ter. Não existe nada mais doloroso para uma mãe do que enterrar um filho. A funcionária pública Edite Rodrigues da Cunha enterrou a sua filha, Isabela Tainara.
Num final de tarde, Edite ligou para Isabela para saber onde ela estava. Ela disse que voltaria para casa de carona. Em seguida, a ligação caiu. Foi a ultima vez que ela ouviu a voz da filha. Minutos, horas e dias se passaram e Isabela não voltava para casa. A família fez vários cartazes com a foto da jovem e foi à mídia divulgar o desaparecimento. Várias pessoas se sensibilizaram com a situação. Alguns até se mobilizaram com a família e a polícia nas buscas.
Quase dois meses depois, o corpo de Isabela foi encontrado em um matagal em Samambaia. Ela foi estuprada, esganada, decapitada e abandonada no local.
O choque foi tão grande para a família que a avó de Isabela não resistiu. Sofreu um infarto fulminante e faleceu poucos dias após o corpo da neta ter sido encontrado. Quando eles pensavam que o sofrimento tinha atingido o limite, ele se multiplicou. Durante as investigações da Polícia Civil, Israel, irmão de Isabela, foi apontado como suspeito. Nada mais fazia sentido para eles. A filha havia sido assassinada violentamente e o filho era um dos suspeitos.
Meses se passaram e à medida que as investigações avançavam, novas descobertas foram feitas. Este ano, um homem inescrupuloso confessou ter participado do assassinato. Mas parece que ele não cometeu o crime sozinho. Dois outros suspeitos estão foragidos.
A família hoje pede justiça. É o mínimo que podem ter. Ver os assassinos de sua filha presos e pagando pela crueldade que fizeram. Hoje, eles se questionam o que os assassinos ganharam acabando a vida de uma garota que tinha toda uma história pela frente.
Num final de tarde, Edite ligou para Isabela para saber onde ela estava. Ela disse que voltaria para casa de carona. Em seguida, a ligação caiu. Foi a ultima vez que ela ouviu a voz da filha. Minutos, horas e dias se passaram e Isabela não voltava para casa. A família fez vários cartazes com a foto da jovem e foi à mídia divulgar o desaparecimento. Várias pessoas se sensibilizaram com a situação. Alguns até se mobilizaram com a família e a polícia nas buscas.
Quase dois meses depois, o corpo de Isabela foi encontrado em um matagal em Samambaia. Ela foi estuprada, esganada, decapitada e abandonada no local.
O choque foi tão grande para a família que a avó de Isabela não resistiu. Sofreu um infarto fulminante e faleceu poucos dias após o corpo da neta ter sido encontrado. Quando eles pensavam que o sofrimento tinha atingido o limite, ele se multiplicou. Durante as investigações da Polícia Civil, Israel, irmão de Isabela, foi apontado como suspeito. Nada mais fazia sentido para eles. A filha havia sido assassinada violentamente e o filho era um dos suspeitos.
Meses se passaram e à medida que as investigações avançavam, novas descobertas foram feitas. Este ano, um homem inescrupuloso confessou ter participado do assassinato. Mas parece que ele não cometeu o crime sozinho. Dois outros suspeitos estão foragidos.
A família hoje pede justiça. É o mínimo que podem ter. Ver os assassinos de sua filha presos e pagando pela crueldade que fizeram. Hoje, eles se questionam o que os assassinos ganharam acabando a vida de uma garota que tinha toda uma história pela frente.
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