sexta-feira, 13 de junho de 2008

Dor, sofrimento e um único pedido: Justiça (3 pessoa)

Uma parte de suas vidas foi levada e um vazio permaneceu dentro deles depois daquele maio de 2007. O sofrimento e a dor tomaram conta daquela família. Sentimentos que ninguém merece ter. Não existe nada mais doloroso para uma mãe do que enterrar um filho. A funcionária pública Edite Rodrigues da Cunha enterrou a sua filha, Isabela Tainara.

Num final de tarde, Edite ligou para Isabela para saber onde ela estava. Ela disse que voltaria para casa de carona. Em seguida, a ligação caiu. Foi a ultima vez que ela ouviu a voz da filha. Minutos, horas e dias se passaram e Isabela não voltava para casa. A família fez vários cartazes com a foto da jovem e foi à mídia divulgar o desaparecimento. Várias pessoas se sensibilizaram com a situação. Alguns até se mobilizaram com a família e a polícia nas buscas.

Quase dois meses depois, o corpo de Isabela foi encontrado em um matagal em Samambaia. Ela foi estuprada, esganada, decapitada e abandonada no local.

O choque foi tão grande para a família que a avó de Isabela não resistiu. Sofreu um infarto fulminante e faleceu poucos dias após o corpo da neta ter sido encontrado. Quando eles pensavam que o sofrimento tinha atingido o limite, ele se multiplicou. Durante as investigações da Polícia Civil, Israel, irmão de Isabela, foi apontado como suspeito. Nada mais fazia sentido para eles. A filha havia sido assassinada violentamente e o filho era um dos suspeitos.

Meses se passaram e à medida que as investigações avançavam, novas descobertas foram feitas. Este ano, um homem inescrupuloso confessou ter participado do assassinato. Mas parece que ele não cometeu o crime sozinho. Dois outros suspeitos estão foragidos.

A família hoje pede justiça. É o mínimo que podem ter. Ver os assassinos de sua filha presos e pagando pela crueldade que fizeram. Hoje, eles se questionam o que os assassinos ganharam acabando a vida de uma garota que tinha toda uma história pela frente.

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